Por Felipe Barros e Paulo Araújo
“Quando vi as fotos das agências de notícias com as pessoas empunhando as charges que eu tinha feito, foi surreal. De alguma maneira, a charge era o grito entalado na garganta deles. E eu estava ali também até a renúncia do Mubarak”. De sua casa no Rio de Janeiro, Carlos Latuff participou ativamente da causa do povo egípcio que lutava contra a ditadura de 30 anos de Hosni Mubarak.
Latuff materializa sua criatividade em imagens fortes e impactantes. É com o talento proveniente das mãos que o cartunista faz o exercício da profissão – na imprensa sindical – e de sua ideologia, colaborando com diversas causas pelo mundo, principalmente em relação à Palestina (representada pelo bóton alfinetado ao lado esquerdo do peito com a frase “Free Palestine” sobre a bandeira verde, branca, vermelha e preta).
O cartunista carioca visitou Londrina nesta semana e, em entrevista ao Y-Tudo, comenta sobre o papel das redes sociais na construção das revoltas populares no Oriente Médio e, ainda, traça um perfil do jovem brasileiro inserido no que chama de “pseudo-democracia”.
Sem meias palavras e com muita eloquência, Carlos Latuff.
Muito boa reportagem! Perguntas inteligentes e boa locução dos reporteres.
Parabéns! Sucesso!
Carlos Latuff devia ganhar o prêmio de pior cartunista do Brasil de todos os tempos. Péssimo traço, ideias batidas. Vocês já leram Nanico e 68? Pois é, deveriam ler mais.